sexta-feira, 25 de julho de 2014

Sobre 7 Ondas Verdes Espumantes

O título desta postagem (e há quanto tempo que não postava...) peguei emprestado ao documentário sobre a vida e obra e a obra de vida de Caio Fernando Abreu [ou simplesmente Caio F.].
Não minto: por minha admiração (amor?) a Caio F, eu criei uma expectativa gigantesca sobre o filme; eu esperava chorar, sofrer, rir. Ter uma cartase profunda, como quando leio seus textos.

Caio F. (Foto Reprodução/A Razão)


Mas o filme é suave, delicado; tanto quanto toda a doçura que se pode encontrar nos escritos de Caio. Ali vê-se reunidos textos 'literários' e textos íntimos, suas cartas enviadas a amigos. Contudo, estou longe de estar decepcionado.
Estou EXTASIADO! O filme seduziu-me, acalentou-me. E, se eu ainda quisera chorar, no filme também houve momento em que esta minha "exigência" foi satisfeita.

Caio fala do amor, e do que antecede/acompanha/sucede o amor: amor-morte, amor-saudade, amor-solidão, amor-guerra; mas ainda assim, amor.
Fala sobre a fome que nos devora por dentro -assim- aos poucos.
E aqueles que conhecem essa fome saberão entender a que me refiro.

Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão.
Com tantos sentimentos arrumados cuidadosamente na prateleira de cima, tinha de ser justo amor, meu Deus?
Não pretendo alongar o texto em uma frialdade de análise à lá "le critique de cinéma"; não.
Nem quero engessar os significados que este filme pode ter, os sentimentos que ele pode tocar/despertar.
Menos ainda pretendo encher vossas mentes com digressões "espoileréticas" e antecipar trechos do mesmo
Recomendo que o assistam e, à guisa de estímulo, vos cedo o trailer.





Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo...


*frankj costa*

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