Nas noites que se forem, oh, meu anjo
cantarei o bálsamo do nosso amor...
Ah, o nosso amor...
Não partiu rumo à aurora que clareia este belo vale,
ele está aqui repousando,
neste coração, onde resta suas cinzas e minha esperança.
Não vejo mais minha imagem através dos seus olhos
o que vejo agora em mim?
Um espectro,
furando com asas de sangue os meus pensamentos
que são somente seus.
Seus e somente...
E agora?
Pálida estrela vespertina,
mais uma noite se finda,
na saudade mais uma lembrança tardia.
Essa triste canção, nos teus lábios, não se canta...
Nas noites que se forem...